J. Bras. Nefrol. 2014;36(4):529-34.

BK poliomavírus em receptores do transplante renal: rastreamento, monitoramento viral e manuseio clínico

Rafael Brandão Varella, Jorge Reis Almeida, Patrícia de Fátima Lopes, Jorge Paulo Strogoff de Matos, Paulo Menezes, Jocemir Ronaldo Lugon

DOI: 10.5935/0101-2800.20140075

BK Poliomavírus (BKPyV) é um agente causal de nefropatia, estenose ureteral e cistite hemorrágica em receptores de transplante renal, sendo considerado uma importante doença emergente na transplantação. Rastreamento regular para reativação do BKPyV, principalmente nos dois primeiros anos pós-transplante, com subsequente redução preemptiva da imunossupressão é considerada a melhor conduta para evitar a progressão da doença, já que a eliminação ou redução da viremia é alcançada na grande maioria dos pacientes dentro de 6 meses. O uso de drogas com propriedades antivirais para os pacientes com viremia persistente tem sido tentado, embora sem benefícios claros. As manifestações clínicas da nefropatia por BKPyV, as estratégias para o diagnóstico e monitoramento da infecção por BKPyV, o manejo do regime de imunossupressão após a detecção da reativação do BKPyV e o uso de drogas antivirais são discutidas nesta revisão.

BK poliomavírus em receptores do transplante renal: rastreamento, monitoramento viral e manuseio clínico

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