J. Bras. Nefrol. 2017;39(1):95-6.

Diagnóstico da injúria renal aguda em terapia intensiva: biomarcadores ou informação?

Flávio Teles de Farias Filho, Maria Carolina Santos Malafaia, Erika Thaynara Martins

DOI: 10.5935/0101-2800.20170017

Nos últimos anos, o diagnóstico da injúria renal aguda (IRA) vem sendo baseado em classificações como as de RIFLE, AKIN E KDIGO, que têm o objetivo de uma padronização mundial e maior agilidade no reconhecimento da doença. É essencial que os intensivistas estejam familiarizados com estas classificações, porque, na maioria das vezes, eles terão a primeira oportunidade de diagnosticar a IRA no paciente crítico. No entanto, ainda é muito comum que a chamada do nefrologista para avaliar pacientes em UTIs seja feita em estágios muito avançados da IRA, quando as medidas para evitar a progressão da doença são bastante limitadas. Recentemente, avaliamos intensivistas sobre os critérios diagnósticos de IRA, com ênfase no RIFLE, e observamos um baixíssimo grau de conhecimento, além de pouco uso dessas classificações na prática diária. Diante da busca constante por novos biomarcadores de lesão renal, estas e outras evidências indicam a necessidade urgente de ações simples, como o início de medidas educativas, no intuito de familiarizar os intensivistas com os instrumentos clínicos mais recentes para o diagnóstico da IRA.

Diagnóstico da injúria renal aguda em terapia intensiva: biomarcadores ou informação?

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