J. Bras. Nefrol. 2017;39(4):351-2.

Qualidade de vida no tratamento da doença renal crônica: um desafio

Cristiane Lara Mendes Chiloff, Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira, André Luís Balbi

DOI: 10.5935/0101-2800.20170063

Nas últimas décadas, a avaliação da qualidade de vida tem ganhado cada vez mais importância nos cuidados de saúde, aumentando sua relevância na prática médica, especialmente na categoria de doenças crônicas não transmissíveis. No entanto, ainda não há consenso sobre a definição de qualidade de vida, observando conceitos mais teóricos e mais operacionais. Alguns autores consideram os fenômenos psicológicos como adaptação à doença, estratégias de enfrentamento (coping), auto-imagem, projetos de vida, componentes afetivos e cognitivos, os principais parâmetros da avaliação da qualidade de vida. Todavia, esse tipo de avaliação requer instrumento individualizado, tornando mais complexa sua aplicação e avaliação dos parâmetros de sua validade. Do ponto de vista prático, qualidade de vida pode ser entendida como a quantificação formal e padronizada do impacto do adoecimento na vida diária e no bem-estar do indivíduo, por meio de medidas objetivas da consequência de sintomas na vida diária das pessoas.

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Qualidade de vida no tratamento da doença renal crônica: um desafio

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