J. Bras. Nefrol. 2017;39(4):447-53.

Características clínicas e histológicas de pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa classificados por achados de imunofluorescência

Cristiane Bitencourt Dias, Leonardo Testagrossa, Lectícia Jorge, Denise Malheiros, Viktoria Woronik

DOI: 10.5935/0101-2800.20170078

Introdução:

Uma nova classificação para glomerulonefrite membranoproliferativa foi proposta na literatura. O objetivo deste estudo foi comparar os achados clínicos, bioquímicos, etiológicos e da biópsia renal desses pacientes agrupados por imunofluorescência, conforme proposto pela nova classificação.

Métodos:

Pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa comprovada por biópsia renal, não relacionada ao lúpus eritematoso sistêmico, diagnosticados entre 1999 e 2014. Os pacientes foram divididos de acordo com a imunofluorescência: grupo positivo por imunoglobulina, grupo positivo por C3 apenas e grupo com imunofluorescência negativa.

Resultados:

avaliamos 92 pacientes, a maioria dos quais estava no grupo de imunoglobulina positiva. Doenças infecciosas, o vírus da hepatite C e a esquistossomose, foram as etiologias mais frequentes. Um grupo com imunofluorescência negativa apresentou maior comprometimento vascular na biópsia renal quando comparado com os outros grupos.

Conclusões:

a única diferença entre os grupos foi o maior envolvimento vascular na biópsia renal no grupo de imunofluorescência negativa. Esta nova classificação foi satisfatória para a descoberta de etiologia em uma parte dos casos.

Características clínicas e histológicas de pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa classificados por achados de imunofluorescência

Comentários